O cancro colorretal é uma das formas mais comuns de cancro e é uma das principais causas de morte por doença oncológica em Portugal. No entanto, quando identificado precocemente, as taxas de sucesso no tratamento são bastante elevadas.
Neste artigo, exploramos os principais sinais de alerta, fatores de risco e estratégias de prevenção para ajudar a reduzir o risco e garantir um diagnóstico precoce.
O cancro colorretal é um tumor que se desenvolve no cólon (intestino grosso) ou no recto. A maioria dos casos inicia-se a partir de pólipos, pequenas formações benignas na parede intestinal, que podem tornar-se malignas ao longo do tempo.
A deteção precoce é essencial, pois o cancro colorretal pode evoluir de forma silenciosa, sem sintomas evidentes nas fases iniciais.
Os sintomas do cancro colorretal podem variar conforme o estágio da doença. Os sinais de alerta mais comuns incluem:
✔ Alterações no trânsito intestinal (obstipação ou diarreia persistente sem explicação).
✔ Presença de sangue nas fezes (vermelho vivo ou escuro).
✔ Dor abdominal recorrente, inchaço ou cólicas sem causa aparente.
✔ Perda de peso inexplicável e falta de apetite.
✔ Fadiga constante e fraqueza sem razão aparente.
✔ Sensação de evacuação incompleta, mesmo após ir à casa de banho.
Se notar algum destes sintomas por um período prolongado, consulte um médico para uma avaliação detalhada.
Diversos factores podem aumentar o risco de desenvolver cancro colorretal, tais como:
A adoção de hábitos saudáveis pode ajudar a reduzir o risco da doença.
A prevenção é um dos passos mais importantes na luta contra o cancro colorretal. Aqui estão algumas medidas eficazes:
Uma dieta rica em fibras ajuda a manter o intestino saudável e reduz o risco da doença. Inclua na sua alimentação:
Frutas frescas e vegetais.
Leguminosas e cereais integrais.
Evite carnes processadas, fritos e produtos industrializados.
A atividade física melhora o trânsito intestinal e reduz a inflamação no organismo. Caminhadas diárias, corrida, natação ou yoga são boas opções para manter um estilo de vida ativo.
O tabagismo e o álcool em excesso estão associados a um aumento do risco de cancro colorretal. Se fuma ou consome álcool regularmente, considere reduzir ou eliminar estes hábitos.
A obesidade está diretamente ligada ao aumento do risco de cancro. Manter um peso adequado, aliado a uma alimentação equilibrada, pode reduzir significativamente as probabilidades da doença.
Os exames de rastreio permitem detetar pólipos antes de se tornarem malignos. Em Portugal, o rastreio do cancro colorretal é recomendado a partir dos 50 anos (ou antes, em casos de histórico familiar).
Os principais exames incluem:
✔ Pesquisa de sangue oculto nas fezes – Identifica pequenas quantidades de sangue nas fezes, podendo indicar a presença de pólipos ou tumores.
✔ Colonoscopia – Exame mais completo, que permite visualizar o interior do cólon e remover pólipos antes que se tornem malignos.
Se tiver fatores de risco, consulte o seu médico para saber quando deve iniciar os rastreios.
O diagnóstico precoce aumenta significativamente as hipóteses de sucesso no tratamento. Se houver suspeita da doença, os exames mais comuns incluem:
Colonoscopia – Exame essencial para deteção de pólipos e tumores.
Biópsia – Se houver suspeita de cancro, uma amostra de tecido pode ser analisada.
O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir:
Quanto mais cedo o cancro for detetado, maiores são as hipóteses de cura.
O cancro colorretal é uma doença potencialmente grave, mas prevenível e tratável quando detetada a tempo. Manter um estilo de vida saudável, fazer rastreios regulares e estar atento aos sinais de alerta são as melhores formas de prevenção.
Tem mais de 50 anos ou histórico familiar da doença?
Consulte o seu médico e agende um rastreio preventivo. A deteção precoce pode salvar vidas!
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